Projetos e inovação / UNISC
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Bioestimulantes Para Aplicação em Sementes: Exploração Biotecnológica de Microalgas
Excelentes candidatas para fixação de carbono.
Diante das expectativas positivas para o uso de bioestimulantes no agronegócio brasileiro, explorar a viabilidade da produção de novos insumos naturais—adequados inclusive para a agricultura orgânica—que melhorem tanto a velocidade quanto a qualidade dos produtos agrícolas é um empreendimento atraente. Esse esforço envolve pesquisa, desenvolvimento e parcerias com agroindústrias. Portanto, o objetivo é desenvolver formulações de bioestimulantes à base de biomassa de microalgas produzidas em meios convencionais e alternativos, que, quando aplicadas a diversas culturas de hortaliças, sejam eficazes na germinação de sementes e impactem positivamente o vigor das plântulas. De modo geral, as microalgas têm sido sugeridas como excelentes candidatas para a fixação de carbono, destacando-se, dentre suas vantagens, a alta eficiência fotossintética, a grande produção de biomassa e o rápido crescimento em comparação a outras culturas. Nesse sentido, reconhecem-se fundamentalmente grandes benefícios ambientais no emprego das microalgas: remoção de nutrientes (poluentes) do meio líquido, captura de carbono da atmosfera e aplicabilidade industrial da biomassa obtida na produção de bioenergia e bioinsumos. Assim, há um incremento da biomassa, que se torna uma fonte para o desenvolvimento de novos bioprodutos, como os bioestimulantes de germinação, foco desta pesquisa.
Cocriação para projetos de pesquisa e de P&D, através da interação universidade/empresa
Inovação e Soluções para Empresas
Cocriao um novo paradigma na literatura de Gesto, permitindo as empresas e parceiros gerarem o valor na interação. Empresas, fornecedores e parceiros no esto mais em lados opostos, e podem interagir para o desenvolvimento de novas oportunidades, podendo destacar a mudança do valor de troca para o valor de uso. Quando a experincia, juntamente com o valor inerente a ela cocriado, a empresa pode produzir um produto ou serviço de maior valor. O foco se altera para caractersticas do ambiente total da experincia, sendo a demanda contextual, mudando do “fazer para” para o “fazer com”. Assim, a partir da interação entre a Universidade, empresas e seus parceiros, será possivel identificar oportunidades de desenvolvimento de projetos de pesquisa e de P&D. Esses projetos tem potencial de criar inovações e soluções para as empresas, Universidade e sociedade em geral. Será utilizada uma metodologia criada por Dolci e Brambilla (2022), que consiste na realização de 4 etapas. Primeiro, se identifica a necessidade ou problemas que a empresa ou a instituição precisa resolver. Depois se desenvolve a persona, que é a materialização do problema. A terceira etapa da metodologia consiste em realizar um nivelamento, para depois finalizar com a parte prática que é a ideação. Nessa quarta e ultima parte, é desenvolvido o protótipo, a validação e a experimentação. Importante ressaltar que é essencial a participação de múltiplos atores em todo esse processo.
Cocriação, a estratégia para o desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica
Soluções tecnológicas em automação para empresas ervateiras.
O Cocriação é um projeto que busca desenvolver soluções tecnológicas em automação para as empresas ervateiras, por meio da implantação de um laboratório de cocriação focado na automação aplicada ao segmento ervateiro, com a realização de capacitações envolvendo integrantes do projeto e eventos para divulgação dos resultados. A iniciativa conta com a participação de instituições de ensino, empresas dos setores ervateiro, de automação, metal mecânico e desenvolvimento de sistemas localizadas na região dos Vales. O segmento ervateiro apresenta pouco aporte tecnológico quando comparados a outras culturas, já que são majoritariamente artesanais. Atualmente, toda a colheita é realizada manualmente, e apenas o processamento é mecanizado, ainda assim com baixo aprimoramento tecnológico e de controle automatizado. Desta forma, há espaço para a implementação de soluções inovadoras e tecnológicas relacionadas à automação no setor. As oportunidades no setor ervateiro são diversas, e a automação em alguns processos e no desenvolvimento de dispositivos novos pode auxiliar tanto os produtores quanto as indústrias a se tornarem mais competitivas, por meio de um espaço de cocriação e soluções tecnológicas e inovadoras em automação.
Consolidar a Implantação e Validação de um Novo Modelo de Incubação de Empreendimentos
Modelo de incubação e empreendimentos
A Itunisc, criada em 2005, oferece à comunidade estrutura física e de gestão, para apoiar empresas nascentes – micro e pequenas – tecnologicamente inovadoras e articuladas com a pesquisa e o desenvolvimento, estimulando o aumento de renda e criando novas oportunidades de trabalho. O objetivo desse projeto é: consolidar um novo modelo de processo de incubação alinhado a Base 5 eixos – empreendedor; gestão; mercado; tecnologia e capital – da Metodologia Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos - CERNE, visando melhoria contínua dos indicadores de desempenho das empresas incubadas e da ITUNISC. A metodologia adotada é a participativa com atendimento individual e coletivo às empresas incubadas (presencial e virtual). O atendimento individual a cada empresa tanto no presencial como no virtual (sistema meet) dar- -se-á por intermédio de agendamento prévio. Também é ofertado oficinas de curta duração, na forma presencial e virtual, por meio da plataforma moodle para as empresas incubadas. Visando aperfeiçoar a implementação das atividades criou-se trilhas de capacitação em três etapas – 1ª validação com 3(três) meses de duração, 2ª estruturação com 9 (nove) e 3ª tração com até 12 meses de duração. Todas as trilhas com conteúdos e demandas específicas, para as empresas incubadas. Dessa forma, busca-se contemplar e atender o objetivo desse projeto.
COSMO - Inovação
Conexão com Empresas
Um ambiente pensado para conectar empresas à tecnologia, educação do futuro, startups e metodologias de inovação aberta. Buscamos as soluções de problemas reais do ambiente empresarial entregando inovação de valor aos nossos parceiros.
Desenvolvimento de Biomaterias para Prevenção de Infecções Relacionadas à IRAS
Investigar a produção de bioprodutos.
O objetivo desse projeto é investigar a produção de bioprodutos a partir de polissacarídeos, incluindo quitosana e pectina, em combinação com óleos essenciais, aproveitando as propriedades antimicrobianas e cicatrizantes dos primeiros e antimicrobianas, anestésicas, anti-inflamatórias e calmantes dos últimos. Apesar da produção de bioprodutos destes materiais já ser estudada na área médica, ainda carece de estudos sistemáticos sobre correlações entre composição, processamento e propriedades finais dos biofilmes e biogéis a sua aplicação para o uso desejado. Espera-se, assim, gerar conhecimento e tecnologia nacional para produção sustentável de bioprodutos para prevenção de IRAS, que possa contribuir para a humanização da saúde e inclusão social via redução de custos de produção e descarte.
Detecção Rápida de Nematoides de Importância Agronômica Utilizando Métodos Moleculares
No Brasil, ocorre perda de 30% da produtividade na soja com prejuízo anual de R$ 35 bilhões.
Os fitonematoides são vermes que trazem prejuízo às diferentes culturas através de dois mecanismos básicos: retirando substâncias nutritivas da planta e pela injeção de toxinas nas células vegetais. Na lavoura, observa-se a formação de galhas e lesões com a diminuição na absorção de água e nutrientes gerando plantas que não se desenvolvem. Eles são responsáveis por uma perda de 14% da produtividade agrícola com prejuízo global anual de U$ 125 bilhões ao ano. No Brasil, ocorre perda de 30% da produtividade na soja com prejuízo anual de R$ 35 bilhões. Uma vez que área esteja contaminada, a perda de produtividade continua até a recuperação do solo. A detecção laboratorial requer especialistas treinados para análises sob lupa e microscópio sendo demorada e sujeita as imprecisões da subjetividade do examinador. Somente após a identificação correta é que se estabelece o manejo adequado da área. A demora na entrega dos resultados, faz o produtor gastar desnecessariamente com vários agrotóxicos tentando controlar sintomas, mesmo sem antes mesmo saber o que está acontecendo na área. Isso aumenta custos financeiros e impacta negativamente na saúde ambiental e humana. O objetivo do projeto é desenvolver uma tecnologia molecular de diagnóstico rápido e escalável para identificação de fitonematoides em soja. O projeto é desenvolvido pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC com parceira da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS e da empresa Farm Connetion Consultoria Agrícola.
Detecção Rápida de Patógenos Transmitidos pela Cigarrinha na Cultura do Milho
Técnicas moleculares são de alta sensibilidade e especificidade.
A produção de milho do Brasil tem sido fortemente impactada pela infestação do inseto Dalbulus maidis, a cigarrinha-do-milho. Ela é o vetor de microrganismos fitopatogênicos conhecidos como molicutes: as bactérias espiroplasma e fitoplasma causadores dos enfezamentos pálido e vermelho, respectivamente. A cigarrinha também é o vetor de um marafivírus causador ad virose-raiado-fino. Estes patógenos são introduzidos no sistema vascular floemático da planta jovem e nas culturas contaminadas podem gerar perdas que variam de 30% até 80-100% da lavoura. As estratégias convencionais de diagnose são caras e demoradas, pois incluem inúmeras etapas que tornam o tempo para obtenção de resposta bastante longo. É fundamental que novas estratégias sejam desenvolvidas a fim de permitir a rápida e correta identificação destes patógenos de forma a permitir imediato manejo de áreas contaminadas, evitando perdas econômicas. Técnicas moleculares são de alta sensibilidade e especificidade. Podem ser do tipo PCR convencional, em tempo Real e até as de amplificação isotérmica como a PCR LAMP. Este projeto tem como objetivo desenvolver técnicas moleculares de baixo custo para detecção molecular dos patógenos causadores da virose-raiado-fino e dos enfezamentos pálido e vermelho na cultura do milho.
Efetividade da Máscara de Mergulho Adaptada para Ventilação Não-Invasiva em Diferentes Populações
Máscara de mergulho adaptada para VNI.
A patogênese das doenças infecciosas respiratórias, em sua forma grave, pode resultar em lesão pulmonar, causando dano direto às células epiteliais virais e reações trombóticas e inflamatórias no pulmão como resposta de defesa do indivíduo. A principal complicação é a pneumonia viral, que causa edema do interstício dos pulmões, que levar à insuficiência respiratória aguda (IRA). A principal intervenção terapêutica decorre do tratamento sintomático para a IRA, cujo principal objetivo é manter as trocas gasosas, principalmente a oxigenação, em nível adequado e prevenir a intensificação das alterações do parênquima pulmonar. A depender da gravidade da hipoxemia desenvolvida, diferentes técnicas podem ser usadas para restabelecer a oxigenação adequada ao indivíduo. A ventilação não invasiva (VNI) se caracteriza pelo fornecimento de ventilação com pressão positiva por meio de uma interface não invasiva como máscara nasal, máscara facial ou tampões nasais, em lugar de uma interface invasiva como tubo endotraqueal e traqueostomia. Trata-se de um método viável e eficaz para prevenção da ventilação mecânica invasiva em pacientes em insuficiência respiratória. A máscara de mergulho adaptada para VNI permite uma vedação adequada na face do paciente, minimizando a aerossolização de vírus no ambiente. Pensando na segurança e saúde dos profissionais que se encontram na linha de frente no tratamento de doenças infecciosas de ordem respiratória, foi desenvolvida uma adaptação para o uso da máscara de mergulho na VNI. A presente pesquisa consiste em avaliar a efetividade e segurança deste novo dispositivo de saúde para uso da VNI em diferentes populações.
IdeiaWare: Ferramenta Computacional Colaborativa - Cocriação
Módulo colaborativo.
A Ferramenta IdeiaWare oportuniza o desenvolvimento de ideias de forma colaborativa, guiada pela abordagem do Design Thinking, com os módulos colaborativo, storytelling, caixa de ferramentas, Business Model Canvas e retenção do conhecimento. O módulo colaborativo é um espaço virtual dedicado aos colaboradores (usuários da ferramenta) discutirem e trabalharem, de forma colaborativa, na concepção e aprimoramento de ideias de produtos ou serviços. O módulo storytelling (ato de contar histórias) permite o desenvolvimento da ideia elaborada de forma colaborativa em uma história com o uso de recursos gráficos (imagens, cores, formas, desenhos livres). O módulo caixa de ferramentas possui duas ferramentas do Design Thinking, Persona e Point of View, que colocam os criadores da ideia a pensarem sobre o público-alvo, suas dificuldades, interesses e visões sobre a ideia gerada. O módulo Canvas permite aos usuários desenvolverem um modelo de planejamento de negócio antes de executar a ideia. O módulo de retenção de conhecimento armazena todo conhecimento gerado nos módulos anteriores e permite acesso a gestores para visualizarem todo processo desenvolvido pelos colaboradores da organização. Este projeto faz parte de um Programa-Piloto de Mentoria em Propriedade Intelectual do Instituo Nacional de Propriedade Industrial. Uma Etapa de avaliação da Ferramenta foi realizada, referente aos aspectos de usabilidade e funcionalidades. Os usuários trabalharam em todos os módulos da Ferramenta e ressaltaram aspectos positivos e melhorias a serem desenvolvidas. Novos recursos foram desenvolvidos na Ferramenta IdeiaWare, com questões referentes à Lei Geral de Proteção de Dados.
INOVA RS: Ecossistema Regional de Inovação como catalisador de ações que promovam sustentabilidade
Ações na região dos Vales.
Baseada na necessidade de alinhar a visão de futuro da Região dos Vales com as tendências globais de inovação e sustentabilidade e a importância da ciência, tecnologia e educação no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o principal objetivo da proposta é promover ações entre atores da quádrupla hélice que estimulem a inovação e incentivem o desenvolvimento tecnológico, econômico e sustentável da Região dos Vales. Para tal, será desenvolvido um conjunto de ações e processos que resultarão em produtos tangíveis ou intangíveis, promovendo a sinergia necessária para a execução das atividades. A metodologia do projeto fundamenta-se no desenvolvimento de produtos/processos inovadores que envolvem: (1) Fortalecimento do ERI Vales, (2) Comunicação do ERI Vales e o (3) Programa “ConscientizAção INOVA VALES: o papel da inovação sustentável na transformação”, (4) Certificação Cerne. Assim, o novo ciclo do Inova RS Região dos Vales propõe diferentes iniciativas com abordagens metodológicas variadas. Destaca-se que o projeto apresentado ao Edital FAPERGS 03/2024, referente ao Programa INOVA RS, se configura como uma importante ação no sentido de propor soluções inovadoras e tecnológicas eficazes. Estas ações são compatíveis com o cenário atual e os novos desafios, a fim de mitigar os estragos dos eventos climáticos severos que ocorreram no Rio Grande do Sul, desenvolver resiliência por meio de ações educativas, fomentar a adoção de práticas sustentáveis nas empresas e municípios, fortalecendo, assim, o Ecossistema Regional de Inovação. Dessa forma, espera-se ao final do projeto contribuir para o desenvolvimento de uma economia inovadora e resiliente às alterações climáticas e aos seus impactos, alinhadas à visão de futuro da região.
Living Agro+Vales
Desenvolvimento de serviços.
A proposta atende o Edital TEC4B – Tecnologia para Negócios 2023, financiado pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, que viabiliza o acesso e uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) no desenvolvimento de serviços, produtos ou processos inovadores no agronegócio. O objetivo geral é estabelecer um Living Lab na Região dos Vales, promovendo inovação através de atividades educacionais, desenvolvimento de processos, análises de fitoterápicos e fortalecimento de cadeias produtivas para diversificação de culturas. Os objetivos específicos incluem o monitoramento de dados agronômicos com tecnologia de ponta, implementação do Labtech para desenvolvimento de produtos e processos, fortalecimento da rede entre produtores, indústrias e prefeituras, capacitações no agronegócio, difusão do conhecimento tecnológico e realização de oficinas de cocriação. As estruturas utilizadas incluem o Living Vales, um laboratório vivo para o desenvolvimento de cidades inteligentes e sustentáveis, a Plataforma Agro dos Vales, que conecta segmentos da cadeia produtiva de plantas bioativas, e o Labtech, para testes e desenvolvimento de produtos. Além disso, serão utilizadas estações de monitoramento Agrotech para captar dados meteorológicos e do solo, melhorando o processo produtivo. Essas iniciativas buscam criar um ambiente colaborativo real, congregando recursos de infraestrutura para prototipação, provas de conceito e testagem de produtos, potencializando a gestão do agronegócio na região juntamente com monitoramento meteorológico, contribuindo para a prevenção e atuações diante de possíveis eventos extremos ambientais.
Living Vales - Laboratório de Cidades Inteligentes da Região dos Vales
Práticas e estratégias que impactem positivamente.
Living Vales é um laboratório vivo com atividades voltadas para o desenvolvimento de cidades inteligentes para a Região dos Vales. Neste laboratório são realizados eventos como workshops, meetups, hackathons e cursos, buscando adquirir, expandir e compartilhar o conhecimento de práticas e estratégias que impactem positivamente as cidades, tendo como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). No laboratório também são planejadas, desenvolvidas e aplicadas tecnologias portadoras de futuro, as quais habilitam a gestão dos dados produzidos por organizações da região. Neste sentido, é estratégica a adoção de formas eficientes de comunicação de informações relativas e estes dados, para que gestores públicos, empreendedores e cidadãos possam tomar decisões estratégicas, potencializando assim o desenvolvimento econômico, social e ambiental de nossas cidades. Desde 2022 o Living Vales promove uma gama de atividades que já inclui mais de 50 eventos envolvendo academia, empresas, poder público e sociedade civil organizada. Nestes eventos, foram discutidos assuntos relacionados a empreendedorismo, inclusão social, meio ambiente, saúde e inovação tecnológica. Foram também produzidos materiais didáticos para diversas plataformas, as quais totalizaram mais de 20 horas de conteúdo para o Youtube, 23 artigos no LinkedIn sobre ODS e temas relevantes para cidades inteligentes e criação de 17 vídeos curtos no Instagram, dedicados aos 17 ODS. Entre os projetos tecnológicos em desenvolvimento destaca-se a plataforma +Vales, que tem como objetivo apresentar dados de estações meteorológicas posicionadas em diversas localidades da Região dos Vales, com a função de monitorar parâmetros como intensidade de chuvas, ventos, temperatura, umidade e pressão atmosférica. Uma interface Humano-Computador serve como apoio para a visualização dos dados capturados e notificação de eventos climáticos relevantes para gestão em agricultura e meio ambiente. O Living Vales é um projeto de inovação apoiado pela SICT-RS, tendo a parceria diversas organizações pertencentes à quádrupla hélice.
PhotoMetrix NEO: Inovação em Análise de Dados Visuais com IA e Computação Móvel
Análises de dados visuais com IA
Os constantes avanços na tecnologia empregada em smartphones, aliados à alta disponibilidade e à facilidade de acesso a esses dispositivos, aumentaram o interesse em aplicá-la para fins analíticos. Diferentes estratégias analíticas utilizando smartphones têm sido propostas para identificar ou determinar diferentes analitos em uma ampla gama de matrizes. Alguns deles utilizam o smartphone apenas para capturar imagens. Outros para capturar as imagens, processá-las e fornecer os resultados analíticos. Como o caso do aplicativo PhotoMetrix, lançado em 2015 para Android e Windows Phone que utiliza as fotos capturadas para processar análises. Integrando técnicas de inteligência artificial, o app realiza reconhecimento de padrões e predições de propriedades intrínsicas às imagens. Em 2017, após encerramento da plataforma móvel da Microsoft, uma versão nativa para iOS foi criada, porém com menos ferramentas. A ênfase evoluiu para o Android, sistema operacional mais popular, com a última atualização ocorrida em 2018. O projeto atual busca realizar uma repaginação na solução desenvolvida, visando ampliar sua utilização nas mais diversas áreas do conhecimento, criando novas distribuições (online, Windows, Mac e Linux) e tornando os aplicativos exatamente iguais pelo uso de uma ferramenta única de desenvolvimento híbrido.
Planejamento Estratégico Owntec
Estratégia de negócio
A simples referência ao termo “planejamento estratégico” gera diversas reações entre especialistas e empresários. As opiniões variam entre a defesa de ferramentas como o diamante de Porter e o Balanced Scorecard (BSC) de Kaplan e a rejeição baseada na ideia de que, em alguns casos, a melhor estratégia é não ter estratégia, mas ser ágil diante das mudanças do ambiente. Ainda há debates sobre a melhor nomenclatura para essa prática, seja planejamento estratégico, pensamento estratégico, formulação estratégica, estratégia de negócio ou simplesmente estratégia. Para este trabalho, adotou-se o termo mais utilizado: “planejamento estratégico”. No entanto, todos concordam quanto à necessidade de se preparar para o futuro. Não se trata de prever o futuro ou garantir sucesso financeiro, mas de assegurar um preparo mínimo para que o negócio possa se manter e crescer no mercado. Assim como uma pessoa precisa de anos para adquirir competência profissional, uma empresa também leva tempo para se tornar competitiva. O modelo de Porter propõe que a empresa avalie seu ambiente competitivo, identificando oportunidades e ameaças e alinhando essas análises com seus pontos fortes e fracos. Daí derivam as estratégias organizacionais. A Owntec, situada no TecnoUnisc desde 2016, passou de pré-incubada a incubada e, após a graduação, se manteve no parque como hospedada. Agora, busca se consolidar nacionalmente no setor de soluções inovadoras em engenharia para geotecnia. Para isso, a empresa decidiu implementar um processo de gestão estratégica, com apoio do parque, para estruturar cientificamente esse processo, conciliando sustentabilidade econômica e seu propósito de oferecer soluções inovadoras. A questão central desta pesquisa é como estruturar a gestão estratégica da Owntec para potencializar sua sustentabilidade econômica.
Praça STEM: Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática
Despertar nos alunos o interesse pela área das exatas.
Transportar as brincadeiras de crianças e jovens ao mundo da Ciência significa abrir portas para um deslumbrante universo de conheimento e descobertas em diferentes áreas do saber. Nesse enquadramento, a praça STEM tem como objetivo despertar, nos alunos do ensino fundamental das escolas públicas e municipais de Santa Cruz do Sul - RS - Brasil, o interesse pela área das exatas, por meio de atividades lúdicas que instiguem nos estudantes o gosto por novas descobertas no campo das Ciências, Tecnologia, Engenharia, Física e Matemática. A metodologia utilizada baseia-se em metodologias ativas e na Problem Based Learning - PBL onde os alunos serão desafiados a resolverem problemas por meio da construção de maquetes funcionais, que simulam projetos reais de Engenharia e Arquitetura. Como resultados prevê-se crianças e jovens mais envolvidos com áreas das exatas, espera-se contribuir na redução das lacunas relacionadas ao aprendizado no ensino fundamental num universo de 224 crianças e jovens de duas escolas municipas. O projeto Praça STEM terá o apoio financeiro do MCTI e da FINEP, da Secretaria Municipal de Educação (SMEC) e empresa Mercur, além da Universidade de Santa Cruz do Sul.
Solução tecnológica que integra hardware e software para gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduos
Foi proposta uma solução tecnológica integrada de hardware e software para o gerenciamento da coleta de resíduos em instituições de saúde. Inicialmente, desenvolveu-se uma versão básica e acessível para testes. Este modelo inclui uma barra de LEDs que indica o nível de resíduos, um microcontrolador ESP32, entradas digitais, saídas a relés, botões e um RTC (Real Time Clock). Um dos botões permite solicitar o recolhimento de resíduos via Wi-Fi. O dispositivo conecta-se à plataforma por Wi-Fi ou cabo de rede RJ45. Para proteger a placa de circuito impresso, criou-se uma estrutura em ABS, oferecendo resistência mecânica e proteção contra intempéries. O microcontrolador ESP32 gerencia o funcionamento do dispositivo, com o software detectando interações do usuário através dos botões, exibindo o nível de resíduos na barra de LEDs e gerenciando a solicitação de serviço. A comunicação com a plataforma web é feita via API, usando HTTP ou HTTPS. Após o desenvolvimento da versão inicial, surgiram novas demandas, levando à criação de três versões distintas do hardware. As especificações são: Versão 1: display touch, conexões Ethernet, Wi-Fi e 4G. Versão 2: display e botões, conexões Ethernet e Wi-Fi. Versão 3: conexões Ethernet, Wi-Fi e 4G, mas sem display e botões. Um novo protocolo de comunicação MQTT será incorporado, permitindo à plataforma informar o dispositivo sobre o status das solicitações. A interface é simples e intuitiva, semelhante a uma tela de celular, com opções grandes para facilitar a leitura. Exibe as opções disponíveis, a hora atual e o status das conexões. Solicitações são confirmadas por RFID, com status exibido (enviando, enviada, respondida). A modelagem do dispositivo foi feita usando CAD/CAE SolidWorks, definindo o posicionamento da placa eletrônica e os componentes do conjunto. O design inclui superfícies inclinadas para melhor visualização do display e indicação do RFID.