Coordenadora de Pedagogia e História da Urcamp é homenageada em encontro de Mulheres Empreendedoras no Turismo
04.04.2025
O setor do turismo em Bagé tem apresentado crescimento nos últimos anos, com a participação ativa de mulheres em diversas frentes. Com o objetivo de reconhecer essa contribuição, a Secretaria Municipal de Turismo (Setur) promoveu o encontro do projeto Mulheres Empreendedoras no Turismo de Bagé, realizado na Casa de Cultura Pedro Wayne. A iniciativa contou com o apoio do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba).
No evento, a coordenadora dos cursos de Pedagogia e História da Urcamp, professora doutora Clarisse Ismério, foi homenageada por sua contribuição ao setor do turismo por meio de duas iniciativas de grande impacto: o projeto Sarau Noturno e o livro História de Bagé – Novos Olhares.
O Sarau Noturno é um projeto que promove a valorização e preservação da cultura local por meio da arte cemiterial. Além de estimular o interesse pelo patrimônio histórico, a iniciativa também busca fomentar uma educação transformadora, conectando a memória coletiva da cidade às novas gerações. Ao longo dos anos, o sarau passou a incorporar diversas vozes e interpretações, enriquecendo o conhecimento histórico e consolidando-se como um dos principais eventos de cunho patrimonial na região.
O reconhecimento também destacou o livro História de Bagé – Novos Olhares, organizado pela professora, que se tornou uma referência para pesquisadores, estudantes e, especialmente, para guias de turismo. A obra apresenta diferentes perspectivas sobre a evolução histórica da cidade, aproximando o conhecimento acadêmico do público geral e contribuindo para a formação de um olhar mais aprofundado sobre Bagé.
"Fico feliz com a homenagem, porque há muito tempo me dedico à preservação da história e do patrimônio de Bagé, e isso certamente repercute na área do turismo. O livro História de Bagé – Novos Olhares é muito utilizado pelos guias de turismo. Isso remete à importância de não restringir a história apenas à academia, mas de fazê-la chegar às pessoas, para que valorizem tanto quem é da cidade quanto aqueles que vêm de fora. Considero essa homenagem um reconhecimento pelos 20 anos em que venho trabalhando pela preservação da história e do patrimônio de Bagé", afirmou a pesquisadora.